mimi's notes
Um coração partido fica bem em tons de lilases
01 de maio de 2025
A Olivia Rodrigo lançou seu segundo álbum de estúdio, GUTS, em 2023, e desde então eu fiquei completamente apaixonada pela estética: o encarte dos CDs, os vinis, as concept photos… Então, este ano – 2025, quase dois anos após o lançamento do GUTS e do SPILLED – eu finalmente tenho em mãos o meu primeiro CD da Livie! :D
O meu GUTS Target Exclusive (cover version) é simplesmente PERFEITO! Essa é a capa alternativa mais linda que a Livie já teve — ela de all-stars de cano alto, com aquele cenário lilás… é a coisa mais preciosa do mundo. É tão ela.
A Olivia Rodrigo se tornou tão especial pra mim porque a conheci logo no lançamento da sua primeira música, em 2020, e, já de cara, reconheci o quanto ela é talentosa e sabe se expressar nas músicas que escreve sozinha, quase como num pequeno diário.
Serei uma eterna adolescente enquanto ouvir suas músicas, porque ela consegue passar perfeitamente aquela vibe de uma jovem revoltada, insegura, que está descobrindo o mundo — e também aprendendo a lidar com corações partidos.
E tem uma coisa que eu amo demais no trabalho musical da Olivia: ela adotou o roxo. Todos os álbuns dela seguem um tom diferente de roxo ou lilás, e isso é tão cativante.
É surreal a forma como ela consegue descrever situações específicas de uma forma tão precisa e direta; a forma lírica como ela compõe cada letra e combina com as melodias sempre me deixa encantada – tal qual minha loirinha favorita.
Ela realmente é filha da Taylor, minhas terapeutas particulares.
Revisitando sonhos com olhos de menina
24 de abril de 2025
Estou completamente fissurada em re-assistir clássicos da Disney que marcaram minha infância. ontem, vi Valente de novo, na companhia do meu namorado, e foi mágico.
Amo as músicas da trilha sonora e me encanto profundamente com a história. Merida é uma personagem que mora no meu coração.
É triste pensar que nem todas as meninas têm a sorte de ter uma mãe como a dela. Apesar de terem desejos diferentes para o futuro da Merida, existe entre as duas um elo imutável — um amor incondicional capaz de curar mal-entendidos e corações feridos no caminho da reconciliação e do aprendizado.
O espírito aventureiro da Merida sempre me instigou, quando criança, a querer conhecer o mundo e viver mil aventuras. Mas a verdade é que nunca recebi incentivo nem coragem para me arriscar.
Sou do tipo que prefere viver aventuras através das páginas dos livros ou das telas — direto do meu quarto — a realmente sair e vivê-las.
Depois de muito choro nas cenas finais do filme, fica aqui registrado meu desejo: assistir a todos os meus filmes favoritos da Disney e revisitar minha infância ao lado do meu garotinho valente.
qual é o meu filme favorito do studio ghibli? não faço ideia!
08 de abril de 2025
recentemente, meu namorado e eu assistimos a três dos filmes mais populares do Studio Ghibli: A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro e O Castelo Animado, respectivamente.
minha primeira experiência com o universo mágico do Miyazaki foi com O Castelo Animado, anos atrás, após minha amiga de infância me “panfletar” o filme com vários elogios eufóricos. bem, dito e feito: eu amei demais a animação. Por muito tempo, foi a minha favorita — apesar de eu não ter assistido a outros filmes para, pelo menos, montar um top 3 decente.
porém, meu namorado é um grande entusiasta desse universo e, depois de eu comentar com ele que só havia assistido a uma das inúmeras animações, embarcamos em uma mini-maratona com os filmes favoritos dele.
agora, depois de conhecer três filmes, posso dizer que… eu não faço a mínima ideia de qual é o meu favorito!!!
A Viagem de Chihiro me prendeu do começo ao fim — das cenas peculiares (e um tantinho bizarras) à fofura inimaginável que envolve os personagens. a ambientação é muito gostosinha e aconchegante, as ilustrações são incríveis e, pasmem: ao contrário da IA, são todas feitas à mão, detalhe por detalhe. :P
já Meu Amigo Totoro… eu nem sei descrever o quão quentinho meu coração ficou enquanto assistia. é uma animação curtinha, mas tão rica em amor nos detalhes e em cenas tão bem escritas e ilustradas. eu queria ser uma personagem do universo Ghibli só para poder dormir na barriguinha fofinha do Totoro e passear pelas cidades no charmoso gatônibus, que parece ser tão confortável, simpático e quentinho.
neste fim de semana, vamos assistir a mais alguns filmes. quem sabe eu não volte aqui para comentar um pouco mais dessa experiência, hihi.
hip-hop dos anos 90&00
07 de abril de 2025
sempre fui apaixonada por hip-hop, algo que sempre foi cultivado pelo meu pai e pela minha irmã, e que acabou sendo passado pra mim.
fui absorvendo muitas informações sobre o hip-hop ao longo dos anos, graças a minha irmã, que sempre me contava uma curiosidade.
é inegável o quanto foi significativa e importante a forma como a narrativa da vida nas ruas — em meio à violência, à desigualdade e à resistência — ganhou mais visibilidade depois dos anos 90, principalmente com a ascensão de grandes nomes do hip-hop negro na indústria da música. nessa época, a rivalidade entre a costa oeste (west side) e a costa leste (east side) também ficou muito mais evidente, não só nas letras, mas nos bastidores da indústria.
um grande símbolo do west side da califórnia é o tupac shakur, que além de marcar uma geração inteira, abriu espaço pra muitas outras pessoas negras na música. e, mesmo tendo tido um fim tão trágico e prematuro, no auge da sua carreira em 1996, é inegável como ele ainda influencia muitos artistas — como, por exemplo, o eminem.
é engraçado pensar em como o eminem sua demo foi apresentada ao seu mentor, dr. dre, naquela época. “você sabe que ele é um cara branco, né?”
em meio a um gênero que nasceu em meio a comunidades negras e latinas do Bronx, eminem se arriscou no hip-hop sendo um homem branco — e fez história. sua entrada foi impactante justamente por ele ser um homem branco, que, aos poucos, foi conquistando respeito num espaço culturalmente preto.
ele e o 2Pac são, de longe, minha escolha óbvia quando o assunto é ouvir hip-hop. apesar de ser inegável o quão vastas são as opções de artistas incríveis dessas últimas décadas, foram eles que marcaram boa parte da minha infância e adolescência.
quando a música vive em mim (e o perfeccionismo também)
27 de março de 2025
após um surto de perfeccionismo e um tiquinho de TOC envolvido, apaguei minhas antigas contas no Last.fm e no Spotify, além de mudar de conta na Apple Music (sim, eu uso os dois apps de música, me julguem).
criei uma nova conta exatamente no dia 3 de março e, hoje, dia 27, faltando apenas quatro dias para o mês acabar, já acumulo 2.114 scrobbles – tendo alcançado 2.000 ontem [insira aqui um emoji de palhaço].
o que posso dizer? a música vive em mim. cresci vendo meu pai e minha irmã mais velha ouvirem seus artistas favoritos no último volume; eles me incentivaram desde cedo a abraçar todos os estilos, gêneros e lirismos, independentemente de raça, identidade de gênero ou época.
se hoje sou uma pessoa tão eclética, é tudo graças a eles. Adoro todo tipo de música e som (com exceção do funk, gente, ninguém merece) e espero passar isso para os meus filhos futuramente – se um dia eu tiver a oportunidade de tê-los.
quando a magia da disney era pura poesia visual
26 de março de 2025
acho que todos já ouviram falar nos anos de ouro da Disney, certo? essa expressão é usada para relembrar a melhor fase da animação da Walt Disney: de 1937 até o inicio dos anos 2000.
durante esse período, foram lançados clássicos que tenho certeza de que a maioria já conhece, como A Pequena Sereia (1989), A Bela Adormecida (1959), Branca de Neve e os Sete Anões (1937) e Cinderela (1950).
é triste ver como as animações de hoje estão perdendo a magia e a estética etérea que marcavam a Disney daquela época. é difícil explicar em palavras, mas há um conforto especial ao assistir esses filmes. no entanto, nada supera a incrível nostalgia de revisitar esses clássicos depois que a infância fica para trás.
ainda há muitos filmes dessa era que preciso assistir. são décadas de animações cheias de cores, detalhes e encantos para apreciar; preciso fazer uma lista em breve e compartilhar por aqui!
meu estilo lírico é feito de saudade e poesia
25 de março de 2025
é surreal como a música consegue falar com a gente, né? como nenhuma experiência é única e nunca será.
sinto bastante isso ouvindo as músicas das minhas quatro garotas favoritas em todo o mundo, principalmente a Taylor Swift, Gracie Abrams e Olivia Rodrigo. há algo na forma lírica que elas relatam suas experiências e pensamentos que encaixam muito com os meus; eu me sinto muito acolhida, representada e ouvida.
sempre fui uma pessoa muito melancólica e de visão deturpada da realidade. os álbuns The Tortured Poets Department, folklore, SOUR e Good Riddance sempre foram meus favoritos por retratarem esse conforto encontrado na melancolia e tristeza.
é, acho que esse seria meu estilo lírico favorito e uma forma fácil de alguém me conhecer através da música.
a cidade mágica onde morei sem sair do quarto
24 de março de 2025
estava navegando no pinterest na tarde de hoje e, acidentalmente, fui tomada por uma nostalgia imensa: encontrei vários pins da moranguinho de 2003 – a minha versão favorita da moranguinho!
cresci assistindo a essa versão da morango. lembro que meu pai, todo sábado, chegava em casa com DVDs contendo todos os episódios da temporada (viva a pirataria!), e eu passava o resto do fim de semana assistindo, cantando e sonhando em morar em uma cidade mágica chamada Morangolândia, em uma casinha em forma de morango, junto com minha irmã Maçãzinha e meus bichinhos, Pudim e Rocambole.
como conquistar um coração com comédias românticas
23 de março de 2025
já fazia um tempinho que eu queria arrastar meu namorado pro maravilhoso mundo das comédias românticas dos anos 2000 (as icônicas romcoms). no sábado, finalmente rolou: assistimos How to Lose a Guy in 10 Days, que, sem exagero, é a minha romcom favorita do universo todinho!
rimos bastante, sofremos juntos com a vergonha alheia, suspiramos com o romance entre o Benny Bo-bo-bo e a Andie, e o mais importante: cantamos You’re So Vain, da Carly Simon – o ponto alto do filme!
sundae, pistache e os beijinhos do meu amor
22 de março de 2025
em todas as sextas-feiras, eu e o meu namorado temos a nossa rotina especial de tomar sorvetes, sundaes ou qualquer coisa geladinha pra fugir desse calorzão; na sexta-feira passada, tomamos sundae de pistache.
já fazia um tempinho que eu queria provar, então a oportunidade surgiu e, nossa, parecia uma festa na boca. era muito gostoso! o sabor agridoce me conquistou logo de cara. mas, melhor que isso, foram os beijinhos com gosto de ovomaltine do meu namorado. :3